Eu amava ver o dia e me enlaçar numa nova caminhada sem me importar com as consequências.
Morte ou vida.
Eu flutuava como uma criança num balanço mágico.
Parecia que eu conseguia voar.
Me sentia livre.
Se eu soubesse teria aproveitado mais enquanto podia. Eu apenas vivi.
As vezes preciso de ar.
Eu gostaria de acordar sem temer de cair.
Andar e deixar o sol pegar a minha pele só pra curtir um pouco mais os dias bonitos.
Gostaria de saber lidar melhor com as minhas fraquezas.
E quando as minhas pernas falhassem de medo e meu coração doesse eu saberia como reagir antes do previsível.
Medo de falhar é algo que sempre quis ocultar.
Infelizmente não comando esses sentimentos muito menos esses efeitos colaterais.
Odeio quando não consigo chegar a tempo.
Não consigo alcançar meu remédio. Minha sobrevivência.
Caio, ralo meu joelhos e te preocupo imensamente.
Estorvo, mais trabalho e irresponsável.
Toda vez que não consigo perco pontos e acho que não mereço estar aqui.
Mas eu tento de novo, de novo e de novo.
Milhares de vezes e algumas consigo acertar e então acho que pode valer a pena.
Pois os nossos risos juntos são a sinfonia da perfeição.
Dias bonitos eu busco eles e eles fogem de mim.
São diversos obstáculos. Alguns são um pouco ridículos mas para mim são pegadinhas do dia a dia.
A dor condena meus sorrisos mas sei que será passageiro e logo serei livre e encherei meus pulmões de ar.
Vou continuar sorrindo pois ainda estou aqui.
Eu ainda amo essa sensação de liberdade então me deixe voar quando eu achar que posso.
Tenho meus momentos de magia e preciso absorvê-los.
Sou assim, vim assim e assim tenho que aprender a ser feliz.
De Thais Mattos Sullivan
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