English French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

sábado, 6 de dezembro de 2014

Música e poesia





Aquela canção de verão.
Machucados se abrem sempre quando a ouço.
Parece masoquismo.
Muitos já comentaram isso.
Prazer nenhum sinto nisso.
Eu nem sei por que praticar auto destruição.
Talvez seja bom lembrar o que já passei.
E aquela cordinha de choro ativa simplesmente toda vez que ouço.
Certas letras me dão sensações, lembranças e as vezes alguns sorrisos.


O futuro não é muito do jeito que idolatrei.
Mentiras na frente do espelho não vão colaborar agora.
A cordinha eu puxei e agora é esperar passar.
Toda essa chuva dentro de mim.


Eu escutava rádio ao caminho do trabalho.
Mil sensações, o sol escaldante e a espera do melhor.
Isso de alguma forma.
Era massacrante mas também me dava esperanças.
De tantos erros que cometi o pior deles sempre foi ter me deixado.

Nenhum botão de retorno existe e mesmo se existisse...
Será que eu teria coragem de mudar tudo que vivi?

Desde criança uma promessa fiz para minha mãe nunca me machucar.
Desculpa mas eu não evitei.
Me joguei, arrisquei.
E isso doí um pouco.
Consigo ver as marcas na minha alma.
Ninguém consegue ver apenas eu.
Por isso todos tentam mas ninguém por exato compreenderá.
O que você enfrentou. Porque só você sentiu em sua pele.
Só você sabe como foi e só você pensa como seria bom.
Jamais ter deixado tudo acontecer.


Poesia: Thais Mattos Sullivan

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Páginas